terça-feira, 20 de setembro de 2011

Livro: As Grandes Equações


Autor: Robert P. Crease
Editora: Zahar
1ª Edição: 2011

A primeira equação que a maioria aprende é a elementar "1 + 1 = 2". Subestimada pela simplicidade, ela resume o formato de todas as outras e a própria definição da adição.
Segundo Richard Harrison, professor de inglês no Mount Royal College, no Canadá, "1 + 1 = 2 é o conto de fadas da matemática, a primeira equação que eu ensinei ao meu filho, a primeira expressão do poder milagroso que a mente tem de mudar o mundo real. Eu me lembro de meu filho com os indicadores em riste --os dedos 'um'-- quando aprendeu a expressão, e aquele momento de maravilha, talvez seu primeiro pensamento filosófico, quando ele percebeu que os dedos, separados por seu próprio corpo, poderiam ser unidos num só conceito por sua mente."
Robert P. Crease, professor do departamento de filosofia na Universidade Stony Brook, em Nova York, reuniu as histórias das equações e dos homens que as criaram em  "As Grandes Equações", volume que se inicia com a famosa e simples soma e chega aos computadores quânticos.
No livro, autor conta um dos mais antigos mitos da ciência: a história que Newton descobriu a gravitação depois de ver uma maçã cair no pomar.
"A história há muito foi descartada como ficção, e por diversas razões. Em primeiro lugar, parece muito teatral para ser verdade. Em segundo lugar, um biógrafo mal-humorado, mas bastante influente, chamado David Brewster, duvidava da história. Em terceiro, e mais importante, a história não descreve como as revoluções acontecem", argumenta o autor.
O livro, que acaba de ser publicado no Brasil pela editora Zahar, acompanha a trajetória dessas descobertas de suas tentativas, sucessos e fracassos.
Um livro para quem gosta de matemática e creio eu não deverá ser de muito sucesso, uma vez (não sei por que, acho que as crianças pegam birra da disciplina por conta de algum professor ruim, que não consegue passar a maravilha que é esta ciência. Quando você descobre as maravilhas da matemática, chega a ser divertido usá-la como distração) que a maioria das pessoas repudiam esta ciência. Que pena.

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